O presente blog tem por finalidade expor atividades realizadas em sala de aula...

O que você procura em um blog?

Postagens populares

Visitantes

Poluição do Ar
Poluição do ar ou atmosférico
Introdução           
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todos os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Geração da poluição 
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que  alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Poluente 
Os contaminantes do ar provêm de diversas fontes, como fábricas, centrais termoelétricas, veículos motorizados, no caso de emissões provocadas pela atividade humana, podendo igualmente provir de meios naturais, como no caso de incêndios florestais, ou das poeiras dos desertos. Os poluentes são normalmente classificados como primários ou secundários. Poluentes primários são os contaminantes diretamente emitidos no ambiente, como no caso dos gases dos automóveis, e os secundários resultam de reações dos poluentes primários na atmosfera. Neste caso, o ozônio (O3), resultante de reações fotoquímicas entre os óxidos de azoto, monóxido de carbono ou compostos (COV).

Principais poluentes primários


Óxidos de enxofre (SOx)

Os óxidos de enxofre, em especial o dióxido de enxofre, SO2 são majoritariamente emitido por vulcões, produzido em grande escala por processos industriais e pelo tráfego de veículos a motor. O enxofre é um composto abundante no carvão e petróleo, sendo que a combustão dos mesmos emite quantidades consideráveis de SO2. A contribuição dos veículos motorizados é variável, sendo responsáveis por valores na ordem dos 80% da emissão de NOx em Auckland, na Nova Zelândia,[36] e cerca de 50% no Canadá e na União européia.
Na atmosfera, o SO2 dissolve-se no vapor de água, formando um ácido que interage com outros gases e partículas ai presentes, originando sulfatos e outros poluentes secundários nocivos. Uma maior oxidação de SO2, normalmente na presença de um catalisador, como NO2, forma H2SO4 e, assim, a chuva ácida. Esta é uma das causas de preocupação sobre o impacto ambiental da utilização destes combustíveis como fontes de energia

Óxidos de azoto (NOx)

Os óxidos de azoto, em especial o dióxido de azoto (NO2) são emitidos a partir de combustão a altas temperaturas, e do sector rodoviário.  A maior parte do dióxido de azoto na atmosfera é formada a partir da oxidação do óxido nítrico (NO). É um forte oxidante que reage no ar para formar corrosivo ácido nítrico, bem como a nitratos orgânicos tóxicos. Também desempenha um papel importante na atmosfera com reações que produzem ozônio ao nível do solo ou smog. Uma vez que o dióxido de azoto é um poluente relacionados com o tráfego, as emissões são geralmente mais elevadas nas zonas urbanas. A média anual das concentrações de dióxido de azoto em áreas urbanas está geralmente no intervalo 10-45 PPB, e menor nas zonas rurais. Os níveis variam consideravelmente ao longo do dia, com picos ocorrendo geralmente duas vezes por dia como uma conseqüência da hora de ponta do Tráfego. As concentrações podem ser tão elevadas como 200 PPB.

 

Monóxido de carbono (CO)

O monóxido de carbono é um produto por combustão incompleta de combustíveis como o gás natural, carvão ou madeira. Na presença de um suprimento adequado de O2 mais monóxido de carbono produzido durante a combustão é imediatamente oxidado a dióxido de carbono (CO2). Os maiores níveis de CO geralmente ocorrem em áreas com tráfego intenso congestionado. Nas cidades, 85 a 95 por cento de todas as emissões de CO geralmente são provenientes do escape dos veículos a motor. Outras fontes de emissões de CO incluem processos industriais, queima residencial de madeira para aquecimento, ou fontes naturais, como incêndios florestais. Os fogões a gás e os fumos de cigarro são as principais fontes de emissões de CO em espaços interiores

Compostos Orgânicos Voláteis (COV)

Os compostos orgânicos voláteis (COV) são produtos químicos orgânicos que facilmente evaporam à temperatura ambiente, como o metano, benzeno, xileno, propano e butano.  São chamados orgânicos porque contêm o elemento carbono nas suas estruturas moleculares, e são de especial preocupação, pois na presença do sol, sofrem reações fotoquímicas que podem originar ozônio ou smog.

Partículas finas ou inaláveis

Os poluentes atmosféricos tóxicos, são os poluentes que são conhecidos ou suspeitos de ser uma séria ameaça para a saúde humana e o ambiente. Na lista de poluentes tóxicos, constam dioxinas, amianto, tolueno e metais como cádmio, mercúrio, cromo e compostos de chumbo. A exposição a poluentes tóxicos podem produzir vários efeitos em curto prazo e, ou efeitos crônicos, em longo prazo. Os efeitos agudos incluem irritação dos olhos, náuseas, ou dificuldade em respirar, enquanto os efeitos crônicos incluem danos aos sistemas respiratórios e nervosos, defeitos de nascimento, efeitos reprodutivos e cancro. O tipo e a gravidade do efeito são determinados pela toxicidade do poluente, a quantidade de poluentes, a duração e a freqüência de exposição, e da saúde geral e nível de resistência ou susceptibilidade da pessoa exposta.


Principais poluentes secundários


Os poluentes secundários são resultantes de transformações físicas e químicas na atmosfera, por parte de poluentes primários.
§  Partículas finas formadas a partir de gases poluentes primários e compostos do nevoeiro fotoquímico. Uma parte é formada por reações químicas entre compostos da atmosfera, formando aerossóis, ou então resultam do choque entre vários compostos atmosféricos, formando partículas de maiores dimensões.
§  Ozônio troposférico (O3) formado por reações químicas entre o NOx e COV's. O ozônio provoca vários problemas de saúde, nomeadamente dores torácicas, tosse e irritação da garganta, causando ainda vários danos nas plantas e restantes seres vivos.[58] As reações químicas envolvidas na formação de ozônio troposférico são uma série de ciclos complexos em que o monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis são oxidados ao vapor de água e dióxido de carbono, através de reações químicas e fotoquímicas

 

Fontes de Poluição 

As fontes de poluição atmosférica são variadas e classificadas como antropogénica ou naturais, dependendo das causas das suas emissões, ou de acordo com a sua especificidade e dispersão territorial e temporal
Tipo de fonte
Exemplos
Antropogénicas
Poluição gerada por carros, fábricasaerossóisprodução de energia, evaporação de químicos voláteis, emissão de poeiras como se verifica nas industrias madeireiras e de extração mineira
Naturais
Emissões provenientes de vulcõesfurneirasmetanos emitidos naturalmente por animais, fumos e fuligem de incêndios florestais, libertação de compostos radioativo por rochas, como no caso do rádon.
Tipo de fonte
Descrição
Fontes estacionárias
Emissões provenientes de fontes fixas, como centrais elétricas e termoelétricas, instalações de produção, incineradoresfornos industriais e domésticos, aparelhos de   queima e fontes naturais como vulcões, incêndios florestais ou pântanos.
Fontes Móveis
Emissões provenientes de fontes em movimento, como o Tráfego rodoviário, aéreo, marítimo e fluvial, incluindo as emissões sonoras e térmicas.
Fontes em Área
Fontes localizadas numa área especifica, sendo que no caso de emissões difusas, com uma distribuição homogénea. São exemplo os grandes complexos industriais, que ocupam uma determinada área.
Fontes em Linha
Associada a fontes móveis. Os veículos automóveis, por exemplo, são uma fonte móvel, contudo ao longo de vias rodoviárias constituem uma fonte em linha.
Fontes pontuais
Casos especiais de fontes emissoras, cuja análise e tratamento apresenta particularidades especificas, como no caso da chaminé de uma central térmica, os incêndios florestais ou as erupções vulcânicas podem ser consideradas como fonte pontual, pois são limitadas no tempo.

Impacto da Poluição atmosférica

Impactes na saúde humana

A poluição atmosférica causa impactes negativos na saúde humana, cujo grau de incidência e de perigos idade depende do nível de poluição, assim como dos poluentes envolvidos. Os problemas com maior expressão são ao nível do sistema respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a níveis elevados de poluição atmosférica têm maior prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de episódios de doença respiratória, podendo mesmo fazer aumentar o absentismo nas escolas, assim como a capacidade de concentração.
Estudos efetuados em três países, Áustria, França e Suíça, demonstra que a poluição atmosférica é responsável por 6% das mortes ocorridas anualmente no conjunto desses países, sendo que metade das mortes deve-se a poluição rodoviária. Alerta ainda para o fato de 4 000 pessoas morrerem por ano devido aos efeitos da poluição atmosférica, e que cerca de 25 000 dos casos de ataque de asma anuais têm como origem precisamente na exposição aos poluentes atmosféricos. Tudo isto causa impactos nas finanças, sendo que os esforços do sistema de saúde rondam 1,7 % do seu PIB. Já nas grandes cidades da Ásia e América do Sul, provoca vitimas de problemas respiratórios e cardíacos, infecções pulmonares e cancro, sendo o valor de vitimas mortais a rondar os 2 milhões. Estas cidades albergam cerca de metade da população mundial, esperando-se que atinja os dois terços em meados de 2030.





Efeitos na saúde humana
altas concentrações de SO2 podem provocar problemas no trato respiratório, com especial incidência em grupos sensíveis como asmáticos.
Exposições criticas ou por tempo prolongado, originam dores de garganta, tosse, falta de ar, enfisema e alergias.[68]
A perigosidade do CO prende-se com a inibição que causa de o sangue poder trocar oxigênio com os tecidos vitais, sendo mortal em doses elevadas. Os principais problemas de saúde são sentidos no sistema cardiovascular e nervoso especialmente em indivíduos com problemas coronários. Em concentrações mais elevadas pode causar tonturas, dores de cabeça efadiga.
Estes compostos podem causar irritação da membrana mucosa, conjuntivite, danos na pele e nos canais respiratórios superiores independentemente de estarem no estado gasoso, assim como spray ou aerossol. Em contacto com a pele podem causar pele sensível e enrugada, e quando ingeridos ou inalados em quantidades elevadas causam lesões no esôfago, traquéia, trato gastrointestinal, vômitos, perda de consciência e desmaios.
É um dos principais poluentes com efeitos direto na saúde humana, especialmente no caso de partículas finas. Inaladas, penetram no sistema respiratório causando sérios danos. Estudos recentes comprovam que são responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias como a bronquite asmática.
Chumbo (PB)
Causa danos no sistema nervoso, originando convulsões, e no caso de crianças, potencia uma redução das capacidades de aprendizagem. Afetam ainda o sistema renal, circulatório reprodutor.
Provoca irritação das vias respiratórias, tosse e dor quando se procede a uma inspiração profunda, diminui a capacidade respiratória ao realizar atividade física ao ar livre, agravamento de asma assim como um aumento da susceptibilidade a doenças respiratórias como pneumonias, bronquites e lesões pulmonares que se podem tornar permanentes em casos de exposições prolongadas ou repetidas. Ao nível da pele, provocam inflamações, similares a queimaduras solares.

Impactes no ambiente

 

Acidificação da atmosfera e chuvas ácidas

 Principal causa da acidificação é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto relativo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos.[75] Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adoção, pela generalidade dos países, de medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adoção de tecnologias de redução das emissões de azoto relativo para a atmosfera.
Chuva Ácida

A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corruídos, aos poucos, pela chuva ácida.

Escurecimento global

O escurecimento global é um fenômeno atmosférico caracterizado pela redução da visibilidade e luminosidade. Pensa-se que tenha sido causado por um aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro, devido a emissões antropogénica. Este efeito variava com a localização, mas estudos apontam para que a nível mundial a redução ocorrida foi da ordem dos 4% entre 1960 e 1990.  Esta tendência inverteu-se na década de 1990. O escurecimento global interfere com o ciclo hidrológico por via da redução da evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de arrefecimento que poderá ter mascarado parcialmente os efeitos dos gases do efeito estufa no processo de aquecimento global.

Destilação global

A Destilação global é um processo geoquímico pelo quais certos produtos químicos, principalmente os poluentes orgânicos persistentes (POPs), são transportados das zonas mais quentes para as regiões mais frias da terra. O conceito permite explicar as elevadas concentrações de POP encontrados no Ártico, sem serem produtos usados localmente.
Produtos químicos como os POPs, quando lançados no ambiente, podem sofrer evaporação, dependendo de a temperatura ser mais ou menos favorável. Estes compostos podem então ser transportados pelo vento, ou dissolverem-se nas gotículas de água que formam as nuvens e serem transportados a longas distancia especialmente nos casos onde o transporte atmosférico se dá em altitude. Quando a temperatura desce, ou ocorre a precipitação dessas massas de ar, ocorre a condensação desses compostos, que assim são removidos da atmosfera, podendo contaminar os solos e linhas de água.

Efeito de estufa 

O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, retendo o calor em vez de ser libertado da atmosfera, causando o aumento da temperatura da mesma. O efeito de estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir, contudo variações bruscas causam alterações drásticas, reduzindo a capacidade de adaptação do sistema ecológico. Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano(CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx)) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases de estufa.
Este efeito foi descoberto por Joseph Fourier em 1824, com a primeira demonstração fiável feita por John Tyndall em 1858, e relatada quantitativamente pela primeira vez por Svante Arrhenius em 1896.

Efeito Estufa

O efeito estufa é o aquecimento da Terra, ou seja, é a elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera. Esses gases permitem que a luz solar atinja a superfície terrestre, mas bloqueia e enviam de volta parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela Terra.
 

O principal agente causador do efeito estufa é o gás carbônico (CO2
 ) resultante da combustão do carvão, lenha e petróleo.

Esse efeito é semelhante à dos vidros fechados de um carro exposto ao sol. O vidro permite a passagem dos raios solares, acumulando calor no interior do veículo, que fica cada vez mais quente.

As conseqüências desse fenômeno são catastróficas como o aquecimento e a alteração do clima favorecendo a ocorrência de furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas; ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.


Redução da camada de ozônio

O ozônio (O3) atmosférico localiza-se essencialmente a altitudes entre 10 a 50 km acima da superfície terrestre, observando-se as maiores concentrações a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 km, formando a conhecida camada de ozônio. Atuado como barreira para radiações nocivas a vida ao absorver parte da radiação ultravioleta, a diminuição da camada de ozônio pode permitir que estas radiações causem danos nocivos ou letais nos seres vivos, saúde humana e no ambiente em geral.
Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma diminuição da camada de ozônio que protege o planeta das radiações ultravioleta indesejadas. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde essa descoberta, estudos indicam que a camada de ozônio está a diminuir de espessura, especialmente nas regiões polares, tendo-se posteriormente descoberto que esta diminuição se devia a foto-dissociação dos clorofluorocarbonetos (CFC's), levando a comunidade internacional a adotar o Protocolo de Montreal, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1989 e ainda hoje é considerado como um exemplo de tratado internacional bem sucedido.

A redução da Camada de Ozônio 

A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que são extremamente prejudiciais à vida. Ela está situada na faixa de 15 e 50 km de altitude.

Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC é uma mistura de átomos de cloro e carbono. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até elevadas altitudes quando é bombardeado pelos raios solares ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre.
A redução do ozônio contribui para o efeito estufa. 

Tecnologias de controlo
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a2/SeparadorCiclonico.jpg/175px-SeparadorCiclonico.jpgExistem várias tecnologias de controle da poluição atmosférica e estratégias disponíveis para reduzir a poluição do ar, sendo os mais utilizados na indústria e sector automóvel, para redução da emissão de poluentes as seguintes tecnologias:



§  Ciclones de poeiras. São separadores mecânicos de partículas, onde o gás com partículas é forçado a girar de forma ciclónica, fazendo com que através da diferença de massa entre as partículas e o gás, estas se movam em direção a parte externa do vórtice, podendo então ser recolhidas.
§  Precipitador eletrostático - equipamentos industriais, utilizados na recolha de material particulado de gases de exaustão. Operam carregando eletrostaticamente as partículas e depois as captando por atração eletromagnética. São máquinas de elevado custo e consumo energético, porém, de alta eficácia.
§  Carvão ativado - Os filtros de carvão ativado são normalmente utilizados na purificação de gases, para remover vapores de óleos, cheiros, e outros hidrocarbonetos do ar. O carvão ativado é uma forma de carbono que foi transformado para torná-lo extremamente porosa e, portanto, a ter uma grande área disponível para adsorção ou reações químicas.
§  Conversor catalítico - dispositivo usado para reduzir a toxicidade das emissões dos gases de escape de um motor de combustão interna. Introduzido nos Estados Unidos da América a partir de 1975 de forma a que fosse comprida a Legislação exigida pela EPA sobre emissões de gases nocivos.
§  Biofiltros - consistem na aplicação de microorganismos incluindo bactérias e fungos que são imobilizados no biofilme para degradar os compostos poluentes. Estes microorganismos vão oxidar a matéria a CO2 e H2O, eliminando assim os compostos indesejados. É particularmente utilizado no controlo de COV´s, H2S, odores e amoníacos.

Fatores de emissão

O fator de emissão é a relação entre a quantidade de poluição gerada e a quantidade de matéria prima transformada ou queimada, de acordo com a sua especificidade. Estes fatores servem para calcular uma estimativa das emissões provenientes de várias fontes de poluição do ar. Na grande maioria dos casos, estes fatores são médios de todos os dados disponíveis de qualidade aceitável, e é geralmente cientifica e politicamente aceite que é representante da média de longo prazo para todas as instalações na fonte da categoria. Estes valores são geralmente expressos como o peso de poluente dividido por uma unidade de peso, volume, distância ou duração da atividade de emissão do poluente.

Modelização de dispersão atmosférica


A modelização de dispersão atmosférica consiste numa simulação de como os poluentes atmosféricos se propagam e dispersam, recorrendo-se a sistemas computorizados que através da resolução de equações matemáticas, numéricas e algoritmos que simulam o comportamento dos mesmos, de acordo com os conhecimentos atuais. Os modelos de Dispersão permitem estimar ou prever o comportamento de poluentes atmosféricos emitidos por uma determinada fonte, como uma unidade industrial, ou a poluição gerada pelo Tráfego automóvel. Os sistemas de modelização permitem não só prever a direção, sentido ou velocidade, como as reações químicas que podem surgir. Tornam-se úteis não só na identificação dos emissores de focos de poluição, como na gestão de efluentes gasosos e de qualidade do ar.

Qualidade do Ar 

Índice de qualidade do ar

O Índice de qualidade do ar (IQA) é um indicador padronizado do nível de poluição do ar numa determinada zona, e resulta de uma média aritmética calculada para cada indicador, de acordo com os resultados de várias estações da rede de medição da zona. Mede, sobretudo a Concentração de ozônio e partículas ao nível do solo, podendo, contudo incluir medições de SO2,e NO2. Os parâmetros dos índices variam de acordo com a agência ou entidade que os define, podendo haver várias diferenças.
A conversão de dados analíticos e científicos num índice de fácil compreensão permite que a população em geral tenha um acesso mais fácil e compreensível da informação. Usualmente é disponibilizada em tempo real a evolução do IQA, especialmente no caso de grandes aglomerados urbanos ou industriais.
É atualmente uma ferramenta muito utilizada em todo o mundo, utilizada como método de controlo da qualidade do ar, assim como meio de divulgação de informação cientifica para a comunidade, de forma facilmente compreensível.
Os dados recolhidos pelas estações meteorológicas são tratados e inseridos em programas computorizados de modelização de dispersão atmosférica, onde são aplicados modelos químicos e físicos de dispersão para prever o comportamento químico e físico dos poluentes e da massa atmosférica, recorrendo a modelos cientificamente validados como o CHIMERE. Posteriormente, os dados resultantes das modelizações são cruzados pelos recolhidos pelas estações de medição, sendo então validados ou não, de acordo com o grau de concordância.  São estes dados validados que entram em conta para a avaliação global do estado geral do nível de qualidade do ar, importante para a verificação do cumprimento ou incumprimento das normas e legislação aplicáveis

Conferências e Protocolos

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto é conseqüência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992).[128][129]
O protocolo constitui um passo importante na luta contra o aquecimento global, pois apresenta objetivos vinculativos e quantificados de limitação e redução dos gases com efeito de estufa.
Os gases com efeito de estufa cujos tetos de emissão foram balizados são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonetos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFCs) e o Hexafluoreto de enxofre (SF6). sendo que o nível de redução que todos os pais devem atingir é diferenciado, em função do seu estado de desenvolvimento e do princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas".
Nos termos do Tratado, os países devem cumprir os seus objetivos principalmente através de medidas nacionais. No entanto, o Protocolo de Quioto, oferece-lhes um meio suplementar de satisfazer os seus objetivos através de três mecanismos baseados no mercado: o comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (mercado do carbono), os Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, e os Mecanismos de flexibilização.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
As negociações para a criação de um sucessor do Protocolo de Quioto dominou a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática da ONU, de 2007. Da reunião dos ministros do Ambiente e de peritos, realizada em Junho nasceu um roteiro, com ações calendarizadas e os "passos concretos para a negociação" com vista a alcançar um novo acordo até 2009.
Após as conversações preparatórias realizadas em Bona, Banguecoque e Barcelona, em Dezembro de 2009 realizar-se-á na cidade Dinamarquesa de Copenhaga uma nova ronda de negociações, onde se espera que o sucessor do Protocolo de Quioto seja criado

Protocolo de Montreal

O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é um tratado internacional destinado a eliminar progressivamente a produção de uma série de substâncias que acredita serem responsáveis pela destruição do ozônio, protegendo assim acamada de ozônio e os problemas associados.
O tratado foi aberto para assinaturas em 16 de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989 seguido de uma primeira reunião, em Maio de 1989 na cidade de Helsínquia.
Desde essa data sofreu sete revisões: em 1990 (Londres), 1991 (Nairobi), 1992 (Copenhaga), 1993 (Bangcoque), 1995 (Viena), 1997 (Montreal) e 1999 (Pequim), no sentido de atualizar metas e conhecimentos.
Vinte e sete países assinaram o tratado em 1987, sendo que atualmente conta já com 195 estados que ratificaram o acordo, e acredita-se que se o acordo internacional for cumprido, a camada de ozônio deve recuperar em 2050.
Devido à sua adoção e implementação tem sido saudado como um exemplo de cooperação internacional excepcional, ao ponto de Kofi Annan teria afirmado que é "talvez o único acordo internacional de grande sucesso até à data"

Aquecimento Global
A poluição do ar causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global.
A verdade sobre o aquecimento global
O que os cientistas estão realmente dizendo sobre as mudanças no clima.
Nosso planeta está ficando mais quente? Isso é culpa do homem? Essas perguntas saíram do mundo acadêmico e foram parar em revistas, jornais, livros, filmes e, claro, na internet. A discussão tem sido acalorada, mais o que pode ser considerado verdade e o que não passa de mito?
A Terra está mais quente?
Segundo muitos relatórios, a resposta é sim. Onze dos anos mais quentes desde 1850 ocorreram entre 1995 e 2006. No ano passado o IPCC (Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Climáticas), informou que a Terra estava 0,75º mais quente do que em 1850. Apesar de isto não parecer muito, uma pequena diferença na média das temperaturas pode causar uma grande diferença no clima.
O Planeta já foi quente assim?
Sim, foi, e até mais! Entre 450 mil e 800 mil ano atrás a Groenlândia tinha florestas. Portanto, as temperaturas deviam ser consideravelmente mais elevadas naquele tempo. E em outras épocas também. 
Então por que esta preocupação?
É tudo por causa da velocidade a que as temperaturas estão mudando. No passado, elas subiam e desciam de maneira gradativa. Mas, no século 20, principalmente desde 1976, as temperaturas subiram mais rapidamente do que em qualquer outro século, nestes últimos 1000 anos.
O que está a causando o aquecimento?
O IPPC concluiu que a atividade humana é muito provavelmente a responsável pelo aumento das concentrações de gases de estufa e efeito de estufa. Alguns cientistas não concordam e dizem que a contribuição humana é mínima.
O que é o efeito de estufa?
Certos gases fazem com que a atmosfera apanhe energia quente à superfície da Terra. Sem o efeito de estufa, a média da temperatura global da Terra seria de -18º C em vez dos 14,6º C da atualidade. A preocupação é com o efeito de estufa causado pelo homem, que aquecerá demasiadamente a terra.
Quais são os gases que provocam o efeito de estufa?
Os principais gases são o dióxido de carbono (CO2), metano, óxido nítrico, os clorofluorcarbonos (CFCs) e o vapor de água. Tirando os CFCs que têm finalidades comerciais, os outros são gases são encontrados na Natureza.
Quanto aumentou os gases de estufa?
O CO2 aumentou 35% desde o início da era industrial, o metano mais que duplicou, o óxido nítrico subiu 17%. Os cientistas estão preocupados com o CO2 porque é o gás mais abundante que nos afetam diretamente.
Os cientistas estão mesmo convencidos com as suas conclusões?
Quando perguntado se o homem está causando o aquecimento global. Carl Wunsch, professor na Cecil and Ida Green de Oceanografia Física da MIT, responde:
“Pelo que observei, parece muito provável. É 100% garantido? Não. “Há uma pequena chance de o aumento ser natural.”
Isso significa que devemos adotar uma atitude de “espera para ver”.
Em 2006, Nicholas Stern, antigo Director de Economia do Banco Mundial, escreveu um relatório de 700 páginas para o Governo Britânico. A sua conclusão? Quando mais cedo agirmos, mais fácil será a tarefa.
Quanto podem subir as temperaturas no futuro?
Segundo o IPCC, por volta de 2100 a temperatura média talvez suba 5,8°C.




Conclusão
Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio têm mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.


Fonte: Wikipedia, Sua Pesquisa.com
0 Responses

Postar um comentário

Pesquisar este blog

Previsão do Tempo

Reflexão

Todos nós já tivemos, de uma maneira ou de outra, experiências difíceis na vida. Isto faz parte de nossa viagem por esta Terra – e embora muitas vezes pensamos que “as coisas podiam ter acontecido de outra maneira” - o fato é que não podemos mudar nosso passado.

Por outro lado, é uma mentira pensar que tudo que nos acontece tem o seu lado bom; existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar, feridas que sangram muito.

Como, então, nos livrarmos de nossas experiências amargas?

Só existe uma maneira: vivendo o presente. Entendendo que, embora não possamos mudar o passado, podemos mudar a próxima hora, o que acontecerá durante à tarde, as decisões a serem tomadas antes de dormir.

Como diz o velho provérbio hippie: “hoje é o primeiro dia do resto da minha vida”.

Paulo Coelho

Total de visualizações de página